Internet para todos (só) no Panamá

Voltei do Panamá e da Costa Rica no final de outubro e nada publiquei aqui desde então pois estava envolvido na produção dos textos para as revistas da Massey Ferguson, a Campo Aberto, que circula no Brasil, e a Campo Abierto, que circula em espanhol nos demais países da América Latina, Central e Caribe. No Panamá o que mais me impressionou foi o “Internet para Todos”, programa governamental que garante acesso gratuito à rede em todo o país. E funciona mesmo. Testei o serviço em várias localidades do interior e consegui me conectar com uma boa velocidade. Bem que a idéia podia pegar por aqui. No Rio Grande do Sul, o músico e deputado estadual reeleito Mano Changes tem proposta similar.

Cerro da Morte e Vulcão Arenal

Cruzamos ontem pela manhã, de ônibus, a fronteira entre o Panamá e a Costa Rica. Da fronteira até São José são um pouco mais de seis horas. A maior parte da viagem é pelo Cerro da Morte. Chegamos a cerca de 3 mil metros em uma estrada cheia de curvas, com uma pista para ir e outra para vir e, como o nome diz, perigosíssima. A vegetação nativa é impressionante na Costa Rica. Fiz um pequeno vídeo dentro do ônibus para mostrar as condições da estrada no Cerro da Morte. Estava no topo, mas como o caminho é sempre coberto por neblina poucas vezes dá pra ver os despenhadeiros. Ainda bem… Também gravei a chegada na capital da Costa Rica, São José. Recorte e cole o link para ver o vídeo no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=j-4UBqEjdHU . Agora estou em um hotel (www.arenal-volcano.com) ao lado do vulcão Arenal, um dos três que estão ativos na Costa Rica. Este entrou em erupção em 1968, ano em que nasci, e não parou mais. Estamos a cerca de 70 quilômetros da Nicarágua. Hoje vamos conhecer lavouras de abacaxi, principal produto de exportação do país, mais importante que o café, me disseram, e de arroz de sequeiro.

Aventura de carro no interior do Panamá

Visitei ontem, 19 de outubro, dois importantes produtores de arroz do Panamá no interior de Soná, distrito da província de Veraguas. As lavouras ficam perto da costa, cheia de mangues. Para chegar nas parcelas, cultivadas com variedades panamenhas e colombianas (do Flar), passamos por trechos que exigiram tração nas quatro rodas da camionete. E muito rock na cabine… Recorte e cole para conferir o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=5D06IsgCkaE .

Pico de surf internacional

Depois de acompanhar a colheita de arroz de sequeiro na fazenda El Pital, em Tonosi, na província de Los Santos, voltei pela costa. Como o gerente da Comercial de Motores, Daniel Arrue, meu guia neste trecho da viagem, é surfista, ele parou na Praia Venao para eu conhecer um pico internacional de surf onde realizam provas do circuito mundial. O local lembra a Santa Catarina dos anos 70 e 80, ainda bastante preservado. A praia é linda, cercada por morros com mata nativa. Onda boa, no entanto, não vi. Dei azar, o mar parecia o de Tramandaí, no Rio Grande do Sul.

Península Azuero e Oceano Pacífico

Viajo com dois panamenhos, o fotógrafo Adán Spino e Daniel Arrue, gerente da filial do departamento de Divisa da Comercial de Motores, a distribuidora da Massey Ferguson aqui no Panamá, país de 3,5 milhões de habitantes onde se vende anualmente entre 250 e 300 tratores e entre 50 e 100 colheitadeiras. Depois do almoço, cortamos a Península Azuero, região tradicional de surf. A estrada passa por várias áreas de mata nativa. Lembra muito a Mata Atlântica. A cerca de 500 metros e 26º C (faz muito calor aqui), vi pela primeira vez o Oceano Pacífico aqui no Panamá. Recorte e cole para ver o vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=5iCaXWkisz0 .

Canal do Panamá

Cheguei domingo no final da tarde na Cidade do Panamá. Foram um pouco mais de seis horas de vôo de São Paulo pela Copa Airlines. Aqui são três horas a menos em relação ao Brasil. Hoje cedo peguei a estrada para o sul. Para sair da capital, passei na antiga base dos Estados Unidos e cruzando a ponte Centenário conheci finalmente o Canal do Panamá. Mas a parte das eclusas não deu tempo de conhecer. Talvez na volta. Almocei em Las Tablas, onde ocorre o melhor carnaval panamenho. É uma cidadezinha de 10 mil habitantes que recebe 100 mil pessoas em fevereiro. Ainda bem que é outubro. Recorte e cole para ver o vídeo no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=t9kmbp-VnXo

Ar nosso que estais no céu, finalmente eles lembraram de ti

Voilà! Consultores franceses divulgaram ontem (28/09) os primeiros resultados do Plano Ar, Clima e Energia (Pace), fruto de um projeto de cooperação de 16 meses, iniciado em março de 2010, entre a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e o governo da França. Há pelo menos dez anos o problema da poluição atmosférica vem sendo jogado para debaixo do tapete. Continuar lendo Ar nosso que estais no céu, finalmente eles lembraram de ti

Paulo Brack questiona novo EIA/Rima da hidrelétrica de Pai Querê no rio Pelotas

O novo EIA/Rima da hidrelétrica de Pai Querê no rio Pelotas, realizado pela Bourscheidt Engenharia e Meio Ambiente, é melhor do que o primeiro, da polêmica Engevix, mas ainda deixa a desejar. A avaliação foi feita na noite passada (28/09) pelo biólogo e ambientalista Paulo Brack, professor do Instituto de Biociências da Ufrgs e integrante da InGá Estudos Ambientais, durante a Terça Ecológica realizada pelo Núcleo de Ecojornalistas do RS. Continuar lendo Paulo Brack questiona novo EIA/Rima da hidrelétrica de Pai Querê no rio Pelotas

Unisinos lança revistas sobre Pantanal e Hidrelétricas no Rio Grande do Sul

O Instituto Humanitas da Unisinos lançou na segunda-feira passada, 27 de setembro, mais uma edição (345) da excelente revista IHU On-line com o tema de capa “Pantanal em alerta”. Há menos de um mês (30/08), foi publicada uma edição especial (341) sobre as “Hidrelétricas no Rio Grande do Sul. Impactos sociais e ambientais”. Vale conferir. Como o próprio nome diz, todas as edições estão disponíveis on-line.