O II Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental será realizado de 29 a 31 de maio em Porto Alegre – RS. Seu principal objetivo é reunir pesquisadores docentes e discentes interessados no diálogo sobre o atual momento de investigação no tema e possibilidades futuras de atuação compartilhada.
Serão três dias de trabalho, incluindo conferências, painéis, reunião de Grupos de Pesquisa e sessões de apresentação de trabalhos acadêmicos. O evento conta com apoio da Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
As inscrições serão aceitas até a data do evento (link a seguir). Os valores são: até 30/04 – R$50,00 para estudantes (graduação e pós-graduação) e R$ 80,00 para o público em geral (professores, pesquisadores, profissionais); após 30/04, – R$ 60,00 para estudantes e R$120,00 para o público em geral. Pesquisadores com apresentação de trabalho são isentos de taxa, devendo apenas enviar os dados solicitados no link: http://jornalismoemeioambiente.com/enpja/ . Continuar lendo II Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental
Poema produzido para a disciplina de Jornalismo Ambiental por Shalynski Zechlinski, estudante de 5º semestre do curso de jornalismo da UniRitter / Porto Alegre (RS), inspirado na leitura do livro Colapso, de Jared Diamond.
Alô homo sapiens sapiens,
cadê a sua sapiência?
Se diz tão inteligente,
busca a longevidade da vida
mas esquece do mais importante:
o caos que causa todos os dias
Alô, alô terráqueo!
Aqui quem fala é a Terra
Não é engano
Essa ligação é direta
Senhor homo, com tantos estudos,
inteligente, adepto a inúmeras tecnologias
será que você esqueceu das civilizações antigas?
Aquelas grandes potências que hoje não existem mais
Não imaginavam, não esperavam
não podiam prever que poderiam desaparecer
Mas e você?
Sapiens sapiens tão pensante e cheio de recursos,
ainda sim está seguindo o mesmo caminho dos povos antigos
De que serve toda sua erudição e tecnologia?
Prever os problemas, se continua me levando ao colapso?
Alô, alô terráqueos eu não sou marciano
Preste atenção!
Eu sou de toda a natureza
Por favor, não acabe com a minha beleza
O mundo não é do homem
E você senhor sapiens, precisa cuidar do planeta Continuar lendo Um aviso da Terra
O Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul e a Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS, com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS, promovem o curso “O Jornalismo Ambiental e a Mudança Climática”, voltado a jornalistas e estudantes de jornalismo.
O curso acontece durante o dia 7 de dezembro (sábado), no Auditório 1 da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da UFRGS (Rua Ramiro Barcelos, 2705, Bairro Santana, Campus Saúde – Porto Alegre/RS). O formulário para inscrição pode ser acessado neste link: http://goo.gl/jL9fqD. O investimento por pessoa é de R$ 50.
Palestrantes
Eduardo Geraque, repórter do jornal Folha de S.Paulo desde 2006, biólogo, mestre em Oceanografia (FURG), doutor em jornalismo ambiental (Prolam/USP) e vice-presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC).
Daniela Chiaretti, repórter de meio ambiente do jornal Valor Econômico desde 2004, ex-repórter do jornal Folha de São Paulo, vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo em 2011 na categoria Informação Científica, Tecnológica e Ambiental.
Carlos Tautz, coordenador do Instituto Mais Democracia – Transparência e controle social sobre governos e empresas, articulista do Blog do Noblat e ex-pesquisador sênior e documentarista do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
Jefferson Cardia Simões, pesquisador líder do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR – UFRGS), membro do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) e do Painel Brasileiro sobre Mudanças Climáticas.
As faculdades de jornalismo devem capacitar os jornalistas para que sejam capazes de abordar os temas ambientais além do senso comum e de maneira transversal, em qualquer editoria, não apenas nas seções de meio ambiente. A opinião é do presidente da Federação de Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc), Celso Augusto Schröder, 60 anos, que também é vice-presidente da Federação Internacional de Jornalistas (IFJ, na sigla em inglês) e presidente reeleito da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Por Roberto Villar Belmonte
Nesta entrevista exclusiva concedida em Lima, capital do Peru, na sexta-feira passada (27/09/13), Celso Schröder, que reside em Porto Alegre (RS), onde leciona jornalismo há 25 anos, na Famecos/PUCRS, fala também sobre a crise no jornalismo, que para ele é artificial. “O tempo do jornalismo não é e nem pode ser o mesmo tempo das redes sociais”, explica. Schröder trata ainda da volta da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão no Brasil e defende a importância de um marco regulatório para as comunicações.
Seguindo o posicionamento da Fenaj, que no ano passado realizou um congresso nacional sobre a temática ambiental, a Fepalc promoveu em Lima, nos dias 26 e 27 de setembro, o seminário Crisis Ambiental: Los Desafíos del Cambio Climático para los Periodistas y sus Sindicatos, com patrocínio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung, ligada a social democracia alemã, com apoio da IFJ e da Associación Nacional de Periodistas del Perú (ANP). Em 2014, Lima será sede de mais uma Cúpula do Clima (COP 20).
Blog do Villar: Qual foi a principal constatação do seminário da Federação de Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc) sobre os desafios da mudança do clima para os jornalistas e os seus sindicatos? Celso Schröder: A compreensão geral foi de que a mudança do clima é uma pauta importante e que não estamos fazendo bem a cobertura. Apesar da existência de jornalistas especializados em meio ambiente. Precisamos produzir uma ação conjunta compartilhada entre as organizações de jornalistas, sindicais e não sindicais, para produzir compreensão. É preciso tratar o tema com a complexidade que ele tem através de jornalistas especializados, sem cair na armadilha de simplificações desnecessárias, mas também introduzir o meio ambiente no jornalismo como um todo para que este tema possa ir além de um público especializado e já convencido e mobilizado, e chegar ao outro público, o que tem uma sintonia com o meio ambiente, mas que está imerso no senso comum. Inclusive neste senso comum que é disputado em declarações equivocadas do tipo “como está esquentando a terra se tem neve onde não costuma nevar?”. Neste público está o agricultor preocupado com a sua produção, que se não compreender o impacto da mudança do clima no seu dia-a-dia não vai se preocupar com o tema, ou o empresário que ainda acha que isto é uma bobagem e que, portanto, mudanças no modo de produzir são desnecessárias. Temos que trabalhar para que todos os jornalistas consigam tratar destas agendas transversais. Continuar lendo A crise ambiental e a crise do jornalismo
Brasília (DF) – Entre 17 e 19 de outubro, a capital federal será palco do 5º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental. O evento acontecerá no Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e reunirá cerca de mil profissionais e estudantes de Comunicação do Brasil e do Exterior, como jornalistas, assessores de imprensa, professores e pesquisadores.O tema guarda-chuva do Congresso serão os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS). Eles são um conjunto de metas definido durante a Rio+20 para reduzir a pobreza, promover a prosperidade global e o avanço social associados à proteção do meio ambiente.
Como o bom Jornalismo pode ajudar o Brasil a se inserir nesse processo será um dos temas em debate. A pauta também estará presente em painéis dedicados a assuntos como Economia Verde, Uso e manutenção dos recursos naturais e a segurança alimentar, Bem estar social e ocupação do território, e ainda Geração de conhecimento e financiamento dos ODS. Continuar lendo V Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental